20/05/2025 15:37 - Fonte: Isabella Serena, Assessora de Comunicação Arpen/PR
Ao longo dos anos, os cartórios se consolidaram como instituições fundamentais para a vida civil, garantindo segurança jurídica e cidadania por meio dos registros de nascimento, casamento e óbito. No Paraná, essa trajetória ultrapassa um século, acompanhando as transformações sociais e tecnológicas sem abrir mão de sua principal característica: a confiança.
Em Curitiba está localizado o cartório mais antigo em funcionamento no estado, administrado por Ricardo Leão, vice-presidente da Arpen/PR.
“Temos registros históricos que datam do século XIX. São livros antigos, manuscritos, que evidenciam a precisão e o detalhamento das anotações, mesmo em uma época em que tudo era feito manualmente”, destaca o registrador.
O local abriga documentos que fazem parte da identidade do Paraná, como certidões emitidas logo após a Proclamação da República e registros de figuras proeminentes do estado.
Se antes o registro civil era sinônimo de tinta, papel e carimbo, hoje a realidade é outra. A transformação digital avançou rapidamente nos cartórios, tornando os serviços mais ágeis, acessíveis e seguros. Com a promulgação da Lei nº 14.382/22, diversos serviços passaram a ser disponibilizados online por meio da plataforma nacional do Registro Civil: www.registrocivil.org.br.
Além da digitalização, a segurança da informação passou a ocupar um papel central na atuação dos cartórios. Paulo [sobrenome a confirmar], presidente do InovaLGPD, esclarece:
“As tecnologias utilizadas nos cartórios seguem protocolos rigorosos de segurança da informação. O ambiente digital é protegido contra fraudes e invasões, assegurando a integridade dos dados dos cidadãos em todas as etapas dos procedimentos.”
Esse processo de modernização atende também à crescente demanda da sociedade por serviços rápidos e acessíveis.
“A pessoa pode solicitar uma certidão pelo celular, receber por e-mail ou acessá-la diretamente pela plataforma. Isso já é uma realidade e facilita não apenas a vida da população, mas também o trabalho de quem presta esses serviços”, conclui Paulo.
Fonte: Isabella Serena, assessora de comunicação ARPEN/PR