15/08/2025 13:13 - Fonte: Arpen/PR
O mês de agosto começou com a notícia do falecimento de Sebastião Batista dos Santos, ocorrido no dia 7, aos 123 anos, em Coronel Vivida, no Sudoeste do Paraná. De acordo com consulta à Base Nacional, seu registro de nascimento data de 15 de março de 1902, na própria cidade onde viveu toda a vida.
Apesar de sua idade ser amplamente reconhecida pela comunidade e por autoridades locais, Sebastião nunca foi oficialmente reconhecido pelo Guinness World Records como o homem mais velho do mundo. A ausência de alguns documentos exigidos pela entidade internacional impediu a homologação do título. Atualmente, a pessoa mais velha do mundo reconhecida pelo Guinness é a japonesa Tomiko Iooka, com 116 anos.
Em 2022, ao completar 120 anos, Sebastião foi homenageado pela Prefeitura de Coronel Vivida com festa, bolo e o recebimento de uma placa comemorativa. Na ocasião, também foi entregue uma bênção apostólica enviada pelo Papa Francisco. Seus familiares costumavam dizer que o segredo para a longevidade era a alegria — e Sebastião era conhecido justamente por sua simplicidade e bom humor.
Nos últimos dias, seu estado de saúde se agravou. Internado e sedado, entrou em falência de órgãos devido à idade avançada.
Casos comprovados de pessoas com mais de 110 anos, como o de Sebastião, despertam curiosidade e admiração. Para que sejam validados por instituições como o Guinness, é indispensável apresentar a documentação oficial emitida pelo cartório de registro civil onde ocorreu o nascimento. Com o passar das décadas, é comum que esses documentos sejam extraviados, mas a solução é simples: basta solicitar uma segunda via no cartório de registro civil, seja presencialmente ou pelos canais digitais disponíveis.
Os cartórios seguem à disposição da população para garantir o direito à identidade e facilitar o acesso a documentos essenciais — preservando, assim, histórias de vida que atravessam gerações.